sexta-feira, 3 de março de 2017

Afinal o querem as mulheres?



Afinal o querem as mulheres?
                                       Sigmund Freud (1856 - 1939)
                                                                                      neurologista austríaco criador da psicanálise

                Em comemoração ao dia internacional da mulher escolhi esta famosa frase de Freud para reflexão... “Afinal o que querem as mulheres”.
                   As mulheres desde a mais remota historia da humanidade sempre procuraram demonstrar seu poder e potencial, mesmo quando antigamente viviam sobre as rígidas normas dos costumes morais da época, ditados principalmente pela Igreja e Estado , a exemplo do edital da idade media proclamado pelas autoridades: “ É proibido sexo quando a mulher estar menstruada, grávida e amamentando. Também esta proibido durante a Quaresma, Advento, Pentecostes e Semana Santa. Além disso não é permitido aos domingos, quartas feiras sextas e sábados e durante o dia. Não estão autorizadas as caricias, os beijos, o sexo oral. Somente é permitida a posição do missionário...”. Se realmente esse edital fosse cumprido a população mundial não seria a que temos hoje  , com tantas proibições descabíveis e que todas as religiões atualmente em menor grau mantêm alguns desses impedimentos. Mas nós mulheres conseguimos ao longo dos anos, mesmo diante do poder estabelecido, conquistar nossos direitos, principalmente após a revolução sexual dos anos 60, com o surgimento da pílula anticoncepcional que culminou com a nossa liberdade sexual, desvinculada do ‘sexo procriação’.

 


           Antigamente mesmo nos primórdios da humanidade, na era antes de cristo temos o testemunho de mulheres e divindades que fizeram a diferença: Cleopatra grande guerreira rainha da disnatia de Ptlomeu do Egito ( 69 a.C) e Monna Vanna deusa toscana, versão moderna para epoca representando uma mulher orgulhosa, decidida e que vivia com autoconfiança, sem medo de ousar, um monumento atemporal em homenagem às mulheres.
 

            Hoje as mulheres desfrutam das conquistas empreendidas em diversas áreas, principalmente pela luta de mulheres brilhantes a exemplo de algumas aqui representadas neste texto, sem desmerecer tantas outras importantes para a humanidade.   
 
                No momento atual as mulheres se empoderaram em prol de seus direitos e aprenderam a caminhar com os próprios pés para a liberdade de ação, expressão, e de viver com autonomia. Escolhi a campanha da Unilever (Dove) que se iniciou em 2004 e várias outras se sucederam, enaltecendo a valorização da real beleza feminina, não aquela ditada pela moda mas a mulher verdadeira que existe dentro de cada uma de nos e a ilustração de Ale Kalko ilustradora, designer e escritora curitibana radicada em São Paulo que ilustra bem o momento atual das reivindicações das mulheres.
            Nos tornamos detentoras da força transformadora do conhecimento e cada vez mais nos apropriamos de nossos espaços e agradecemos hoje a todo esforço e luta, da mais simples agricultora da zona rural à mais intelectual das executivas do meio corporativo, pelas conquistas dos nossos direitos, com liberdade de escolha e de ser protagonista de nós mesmas. Este caminho e jornada não foi só de rosas, tivemos que pisar em tapetes de espinhos numa luta árdua mas digna de toda uma geração até os dias atuais e que com a globalização que as mídias sociais trouxeram, vêm facilitando esse processo continuo de descoberta da liberdade e beleza de ser mulher.
 

Apesar do dia 08 de março ser o dia internacional das mulheres, na verdade dia da mulher é todo dia que batalhamos e conquistamos nosso lugar ao sol e que todo brilho e poder deste astro rei ilumine a jornada diária de todas as mulheres do mundo.
                   Se Segumnd Freud vivesse nos tempos atuais, será que ele faria novamente a pergunta: afinal o que querem as mulheres?
 


 



 





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